Duas apreensões de drogas registradas na segunda-feira (22), no mesmo bairro de Guaratuba, evidenciaram a atuação integrada das forças de segurança do Paraná durante o Verão Maior. A ação conjunta envolve Polícia Militar do Paraná (PMPR), Polícia Civil do Paraná (PCPR), Polícia Científica do Paraná (PCIPR) e Polícia Penal do Paraná (PPPR), sob coordenação da Secretaria da Segurança Pública (Sesp), com o objetivo de ampliar a prevenção, a repressão qualificada ao crime e a resposta rápida às ocorrências no Litoral.

A PMPR atua com policiamento ostensivo, abordagens e ações baseadas em dados de inteligência compartilhados entre as forças. Pela manhã de segunda-feira, uma equipe da PMPR abordou um homem no bairro Portela e apreendeu 40 unidades de substância análoga ao crack. No período da tarde, no mesmo local, uma nova ação resultou na apreensão de outras 101 unidades da droga, com apoio do cão farejador Faruk, da Companhia Independente de Operações com Cães (CIOC). Segundo o capitão Rildo Fausto Kops Neto, coordenador operacional em Guaratuba, a área já vinha sendo monitorada desde o início do Verão Maior em razão da incidência do tráfico de drogas, o que direciona o planejamento das operações.

Após as prisões, a Polícia Civil do Paraná assume a condução da ocorrência na esfera investigativa. Os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Guaratuba, onde foram lavrados os autos de prisão em flagrante e instaurado inquérito policial para apuração dos fatos. De acordo com o delegado Getúlio de Moraes Vargas, coordenador da PCPR no Verão Maior, o trabalho da Polícia Civil dá continuidade à atuação da PMPR, reunindo provas, formalizando os procedimentos legais e articulando os próximos passos da investigação.

A Polícia Científica do Paraná integra a operação por meio da análise técnica do material apreendido, etapa essencial para a comprovação do crime. Parte das substâncias foi encaminhada para perícia, onde passou por exames com equipamentos especializados, como o espectrofotômetro infravermelho e o espectrofotômetro de Hanna. Segundo o perito Luiz Fernando de Moraes Junior, os testes garantem precisão na identificação dos entorpecentes, assegurando robustez técnica aos laudos que subsidiam o inquérito policial.

Já a Polícia Penal do Paraná atua na custódia dos presos após a formalização da prisão em flagrante, garantindo a segurança e a legalidade do processo até a audiência de custódia. Caso o Poder Judiciário converta a prisão em flagrante em preventiva, o indivíduo permanece sob responsabilidade da PPPR enquanto aguarda julgamento.

A integração entre as forças permite que cada instituição atue dentro de sua especialidade, com troca constante de informações e respostas coordenadas. Durante o Verão Maior, esse modelo de atuação conjunta amplia a eficiência das ações de segurança pública, fortalece o enfrentamento ao crime e contribui diretamente para a proteção de moradores e turistas no Litoral do Paraná.