Ciência Forense na Escola

  

O Projeto Ciências Forenses na Escola teve início em 2012 por iniciativa da Seção de Computação Forense em parceria com a Escola de Governo e Secretaria de Estado da Educação.

Inicialmente o projeto tinha como objetivo geral subsidiar os educadores com ferramental e conteúdo cativantes e inovadores vinculado às Ciências Forenses que pudessem ser agregados ao conteúdo curricular das escolas. Bem como, buscar a conscientização de professores e alunos – alcançando também seus pais e responsáveis – sobre seus direitos e deveres, mostrando como exercê-los, informando sobre a estrutura, funcionamento e importância da Polícia Científica do Paraná.

A iniciativa foi desenvolvida, normalmente, com crianças e jovens do ensino médio e adultos, mas também atingiu crianças do ensino fundamental que se interessaram pelos mistérios e enigmas das Ciências Forenses.

O projeto foi dividido em três etapas básicas. Na primeira etapa, foram criados planos de aulas para que os professores das mais variadas disciplinas pudessem usar as Ciências Forenses para tornar suas aulas mais cativantes e lúdicas. Este material foi lançado como Projeto Ciências Forenses na Escola vinculado à Coleção Problemas em Quadrinhos do Portal Multimeios.

A segunda etapa, consistiu no trabalho de conscientização da população através de palestras sobre o Uso Responsável de Computadores, a mala direta com dicas de segurança na internet e divulgação de materiais preventivos em parceria com a Safernet. Participando nos eventos do Comitê de Tecnologia e Dignidade Humana da SEJU e o Dia da Internet Segura.

Para a terceira etapa foi prevista a criação de uma exposição itinerante onde professores, alunos e pais seriam convidados a percorrer diversos cenários com mistérios a serem solucionados utilizando o método científico e as Ciências Forenses (etapa em fase de captação de recursos).

No ano de 2014 foi percebida uma mudança no perfil de exames solicitados aos laboratórios de Computação Forense do Instituto de Criminalística do Paraná: o aumento de casos relacionados a crianças e adolescentes ocasionados pelo mau uso de recursos computacionais. São casos que vem preocupando os peritos da área e que apresentam características similares entre si, pois envolvem imagens ou vídeos de jovens em situações de nudez (Sexting), com o envio deste material para pessoas ou grupos de pessoas através de aplicativos como o Facebook e de conversação como o WhatsApp e SnapChat.

Preocupados com este e outros perfis de uso que podem oferecer riscos às crianças e adolescente, o Projeto Ciências Forenses na Escola ganhou uma nova frente de trabalho denominada Diálogos sobre Segurança na Internet . Esta nova frente buscou as escolas para informar e conscientizar crianças, jovens, pais, professores, enfim, a população em geral sobre os perigos do mau uso do ambiente tecnológico.

Em 2016, outra situação alarmante levou a criação de mais uma frente no Projeto Ciências Forense na Escola, chamou atenção que o uso indiscriminado da tecnologia potencialmente estaria causando danos a saúde de crianças e adolescente. Diante deste problema foi criada a palestra Uso Responsável de Computadores: uma questão de Saúde Pública para conscientizar a população sobre o uso indiscriminado da tecnologia. Assim, o que era uma questão de Segurança Pública passou a ser também uma questão de Saúde Pública. O público-alvo desta palestra inicialmente voltada para escolas, passou também a ser requisitada por empresas, hospitais, entre outros.

 

Para solicitar palestra do Projeto Ciência Forense na Escola basta mandar ofício para o email computacao@policiacientifica.pr.gov.br ( Modelo de ofício ).